ando na ponta dos pés
dentro de mim tudo dorme
um sono de areia
as palavras com que me untei
as casas sua paredes
de cal e esquecimento
dormem as pegadas
dos que me tocaram
com pensamentos e sinos
tudo dormem um sono oblíquo
á espera de um poema.
Nenhum comentário:
Postar um comentário